ETERNA BUSCA PELA LIBERDADE...(BVIW)
Quem é de fato livre? Quem não vive preso a alguma coisa ou a alguém por sentimentos? O ser humano, em algum momento, se fará como as crisálidas, fechando-se em seus problemas e dores a fim de acumular energia ou coragem suficiente para romper o casulo, para o alcance da própria autonomia. Ser livre é uma conquista diária. Seja libertar-se de um sentimento negativo, de um relacionamento fracassado, de um complexo de inferioridade, de uma situação desgastante, de uma atitude lamentável, de uma doença ou de uma culpa cruciante. Pode acontecer, inclusive, do desejo ser uma tentativa de se libertar do passado que permanece assombrando o presente e querendo interferir no futuro. Há inúmeros motivos para que alguém se sinta aprisionado. Desatar-se pode ser doloroso como o romper do casulo, é preciso bravura e determinação para pagar o preço da independência, pois renúncias costumam machucar. Mas ao final, a liberdade será tão compensadora gerando uma satisfação jamais experimentada. Libertação não se adquire de uma hora para outra, acontece aos poucos, porque ela é crescimento. Compreender que receios impedem os voos infinitos é o caminho para alcance desse propósito. Portanto, para se ter liberdade é urgente o abandono dos medos: do novo, do diferente, do amanhã. Implica, ainda, em se ter ânimo e banir o comodismo, porque a alegria da alforria, não há melhor prêmio! Mas quem nos livrará das redes da Inteligência Artificial a nos espiar e controlar diuturnamente?
Tema proposto pelo BVIW - Que tanto de libertade tenho?
(BVIW - *BECOMING VERY IMPORTANTE WRITER/ "Tornando-se um escritor muito importante").