Deixei de acompanhar novelas. Desinteressei por serem óbvias demais. Em todas, conteúdos repetidos: traição, ciúmes, vingança, violência, vícios, etc. Hoje, no entanto, abro parênteses para cronicar sobre o final de “A Dona do pedaço”, cuja trama não acompanhei nem um capítulo. Antes de concluir este texto, deixo aqui meu raciocínio: Não sou a favor de Mídia que faz jornalismo tendencioso, mas preciso agir com coerência para não ser injusta. O povo tem conclamado “Fora Rede Globo”, mas se esquece por detrás das câmeras, e longe dos holofotes, tem muitos anônimos trabalhadores que ficarão sem emprego com o fim da Emissora. Ao invés do grito de FORA, mudemos para MELHORA Rede Globo! A novela foi muito criticada, assim como a Emissora tem sido. As pessoas precisam entender, o autor Walcyr Carrasco não escreveu nada de absurdo, a vida real está do jeito retratado na novela, talvez pior. De fato novelas glamorizam tudo como discórdias, sexo e os descaminhos humanos, mas penso que o autor não quis estimular ninguém com as cenas da trama. E o final pode ter sido mesmo macabro, no entanto, não vi nada de tão absurdo! Há tantos pseudos fiéis que se fingem de bons samaritanos para benefício próprio. A cena final me fez lembrar de uma personagem da vida real que assassinou os pais, e saiu da prisão pastora. Isso sim é diabólico! Ou somos ingênuos em acreditar na sua repentina mudança?