Nada mais é certeza nos dias atuais. Tudo acontece na velocidade, e as ideias mudam a todo o momento. As notícias antes tão bem informadas já não me dão garantia da credibilidade com a onda de fake news. Paira no ar a dúvida, e o quem sabe tem sido uma constante nas minhas indecisões. Um leque de questões martelam na consciência roubando-me o reparador sono da tranquilidade. De repente como se uma estação de Rádio estivesse em interferência com outras, percebo-me repleta de medos, desejos e esperanças dos familiares, dos amigos e meus, assombrando minha mente: Terei tempo suficiente para o que pretendo realizar? Sobreviverei a mais um dia? Conseguirei realizar o sonho de ser mãe? Resistirei ao procedimento cirúrgico? Estarei com quem amo daqui a dois anos? Haverá cura para o mal que aflige os meus queridos? Minha fé sobreviverá às minhas descrenças? Haverá boas expectativas para a economia do País? Diante disso, a minha razão com a sensatez de anos, sabe que mais sábia é a resposta que me ela mesma me sussurra: - Talvez, minha cara, talvez...