Hoje sei, antes não. Com o tempo, e as experiências do observar, e do meu próprio agir, entendi que fazer alguém feliz, não é necessário grande feito, ou muito valor em dinheiro. Palavra de ânimo. Gesto de carinho. Abraço demorado. Sorriso espontâneo. Conforto em silêncio, estar junto nos momentos delicados, sem o uso da palavra. Até mesmo um presente simples dado com amor valioso. Essas atitudes são capazes de levar alegria ao coração mais despedaçado, e de trazer de volta à vida a vontade de sorrir, e de suscitar que a esperança é mesmo a última a morrer. Se todos soubessem que o pouco é capaz de muito, então o mundo teria bem mais sorrisos, e bondade em cada ser, em cada esquina! E mais, se entendessem o tanto que a felicidade cresce à medida que se exercita essa prática do bem, como uma corrente que, de elo em elo, é capaz de dar duas ou mais voltas no Universo espalhando o prazer em ver e fazer o próximo feliz. Sonho com um mundo onde a alegria não seja somente pela realização pessoal, por se ter adquirido algo muito desejado, ou pela conquista do grande amor. Antes, seja algo bem maior e mais amplo, com pequenos gestos e atitudes, levar alegria às pessoas.