Djanira Luz dj@
As Palavras Que Criam Vida...
Textos
As imagens desta página foram retiradas da busca Google, caso seja sua criação e não autorize postá-la, favor entrar em contato comigo que retirarei imediatamente. Obrigada!
O MENINO QUE AMAVA O SOL! Acordava já olhando para a janela vendo se o tempo estava do jeito que deixou na noite interior. Lindo, sem vestígio de alteração no clima. O menino amava o Sol. Era como se fossem grandes amigos de caminhada. O Sol, mais experiente de longas datas saboreava a convivência e ia com seu calor, aquecendo os dias daquela amizade enquanto o menino crescia saudável e feliz.
Cada manhã ensolarada dava a certeza de muitas horas alegres para o menino no decorrer do dia. A felicidade em sua face equiparava-se a grandeza do Sol. Por amar o Sol daquele jeito, imagino que seja por isso o menino nascera com aquelas características físicas – olhos azuis cor do céu, cabelos amarelos do Sol e nos lábios o sorriso brilhante de manhãs iluminadas!
Nos dias em que o Sol não vinha, lágrimas desciam dos olhos do menino como chuva que caía lá fora. Depois de um tempo é que entendi o tamanho daquele amor do menino pelo Sol. Tantas foram as vezes em que o menino testemunhou a mãe chorando por alguma dificuldade ou dor que ele sofria em ver dias de chuva. As muitas lágrimas da mãe lembravam-lhe chuvas. Por isso amava o Sol! Sol simbolizava vida feliz, contentamento, satisfação. Era o Sol quem ele via brilhar na face da mãe quando feliz. Ao passo que a chuva, inconscientemente, trazia-lhe doídas recordações da triste face materna.
Não que odiasse chuva, embora o deixasse nublado o coraçãozinho. Admirava, respeitava e sabia que tanto como o Sol, a chuva era necessária para a vida. Entretanto, em sua mente infantil tudo o que tinha cor e gosto bom precisava do Sol para aproveitar bem o dia. A praia, a piscina, a pipa no céu, o futebol, o sorriso da mãe, as brincadeiras na praça da cidadezinha, as pedaladas de bicicletas, sorvete liberado sem recomendações de “nada de sorvete, vai ficar resfriado”. Sim! Sol era sinônimo de alegria garantida. Horas felizes, dia bom de viver com riso fácil no rosto, voo livre sobre as horas esticadas de verão.
Vendo o menino penso o quanto de razão ele está coberto! Não que precisemos necessariamente do Astro Rei para tornar o dia melhor. Necessitamos é de ideias douradas, alegrias iluminadas, pensamentos acesos, enfim, precisamos de luz de quinta grandeza interior, de claros otimismos para tornar o dia pleno Sol a irradiar belas horas felizes.
Ainda que sua luz esteja ofuscada por alguma nuvem de dor, saiba que se o raio de Sol consegue penetrar densas camadas de nuvens, então, se você tiver apenas um filete de alegria e conservar a esperança, poderá romper a tristeza trazendo de volta para seus dias a felicidade ensolarada de bem viver! Seja feliz!rs
Esta crônica foi escrita agora (hora 14:40) em homenagem a minha querida amiga Cláudia Tomazoni.
Djanira Luz
Enviado por Djanira Luz em 25/02/2010
Alterado em 25/02/2010