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COMO TORNAR-SE UM ÍDOLO!
Se alguém sabe as respostas para esta questão, diga-me. Quem conhece a receita certa? Qual será o ingrediente secreto capaz de transformar uma simples anônima da noite para o dia em celebridade?
O que a moça do interior, a “caipirinha de Taubaté”, como a própria Hebe intitula-se, tinha para virar a amada Hebe Camargo? Depois que a apresentadora foi internada é que atentei mais para o seu sucesso. Fiquei encasquetando o que ela e outros têm diferentes de nós, meros mortais?
Será simpatia, carisma, irreverência, ousadia, amabilidade, talento, bom humor, sorte? Por que outras pessoas com as mesmas características ou até melhores e mais belas não fazem sucesso no mundo artístico? É justo este o ponto questionável! O “X” e o “Y” da controvérsia.
Se fulana ou cicrano têm todos os atributos das apresentadoras Hebe e Oprah ou dos cantores mega stars Beyoncé, Robbie Williams, Madonna, Ivete Sangalo, além da modelo Gisele, entre outros artistas, qual o segredo da fama, de serem admirados e queridos, ídolos das multidões?
Não sei a resposta sobre o certo para obtenção do glamour. Tenho uma visão do lado de cá, dos que colocam os famosos onde estão. Bem em frente aos holofotes.
No caso das apresentadoras Hebe e Oprah, penso que são duas mulheres que conquistam o público por serem simpáticas, por deixarem o telespectador com a sensação que estão numa conversa informal nas salas de suas casas. Este jeito natural de transmitir mensagens é acolhedor, por isso que muitas senhoras, homens e mesmo crianças falam da Hebe Camargo como se fosse uma grande e íntima conhecida. Nessa situação, o artista é tão carismático que começa a “fazer parte” da família de determinados telespectadores.
Agora, há fãs amantes alucinados por artistas que ostentam glamour. Quanto mais esnobe o ídolo, mais devoção ardorosa dos seus seguidores. Como no caso da Madonna e do cantor Robbie Willians. Penso que o fãs projetam seus sonhos na ousadia e brilho dos ídolos. Alguns gostam desses artistas por serem como eles na determinação, no jeito arrojado de agirem. Já outros, por serem justo seus opostos. Almejam imitá-los sendo corajosos, superiores, poderosos como a ideia que os mega stars passam. Livres para fazer o que desejam sem importar com a opinião alheia! O que o simples indivíduo sonha em ser e não consegue, alegra-se parecendo ter empatia com a vida suntuosa do artista.
E, por fim, existe o fã mais centrado que admira, mas que não perde suas características naturais em função do ídolo. Esse não adoa o artista ou o profissional como sendo da família nem se espelha em sua personalidade ou estilo de vida. Antes, aprecia seu trabalho com o único desejo de ser como ele e não de ser ele. É o fá lúcido que não deixa envolver-se emocionalmente com o artista e nem permite que ele interfira em suas decisões ou gostos.
Bem, isto é o que percebi analisando diversificados grupos de fãs. Ah, se eu tenho um ídolo? Na verdade ela não está no topo da lista do estrelato. Não é o que chamaria de famosa, mas a admiro muito. É a jornalista Leda Nagle da TVE Brasil que comanda o programa Sem Censura. Acompanho a apresentadora bem antes de assumir o programa, quando ainda apresentava jornais de Tv. Gosto do Sem Censura por ser uma revista cultural onde abrange diversos temas interessantes. Como amo jornalismo, já desejei ter um tiquinho do talento da Leda Nagle, pois o pouco do muito brilho que ela tem me bastaria.
Pensando bem sobre ser famoso, além do carisma, talento, bom humor, enfim, desta coletânea de atributos, aposto que tem o dedinho abençoado de Deus para fazer do anônimo um ídolo num estalar de dedos, não é?
Leda Nagle entrevistando Lima Duarte no Sem Censura.