Djanira Luz dj@
As Palavras Que Criam Vida...
Textos


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ALEGRIA EM FLOCOS DE ALGODÃO...


Não é necessário tanto para me fazer feliz. Não ganhei prêmio milionário, nem uma gorda herança. Embora pequenas coisas que receba faça tanto efeito quanto um grande presente.

Para mim basta receber uma ligação de um amigo dizendo – “sinto saudades de você”-, também um e-mail escrito - "apareça para uma conversa, saudades" - ou um abraço desinteressado de um filho, um beijo da avó querida, uma bênção da mãe que está longe, uma piada da irmã que não tem tempo, até ouvir o companheiro de longos anos usar aquelas sete letrinhas diariamente como se fosse a primeira vez ao seu ouvido – “Eu te amo”-. Ou simplesmente perceber em pequenos gestos, algum detalhe mínimo, uma frase na entrelinha, uma meia palavra que diz tanto, essas coisas que irradiam luz no dia deixando as horas alegres e o coração todo bobo de saltitar o céu de estrelas cadentes bagunceiras.

Alegria não tem preço e nem hora. Também não sei dizê-la com exatidão. Só dou uma noção porque o bom de ser feliz é sentir assim. Sem motivos grandes, sem esperá-la. E, ainda que seja transitória, que me venha vez em quando para levantar a alma, verdejando esperança na vida, no coração que não cansa de acreditar em dias azuis da cor do mar.

Hoje meu sorriso tem o tamanho do céu e mais além. Alcança estrelas, beija o mar, desliza no arco-íris e faz ciranda na curva do vento. Nossa! Sinto que minha alma está leve e parece dançar. Mal consigo terminar o texto! Descubro que a alegria é inquieta. Sim! Feito menino travesso que não para quieto, pois não pode perder nenhum sopro dos bons momentos fugidios.

Ah, seu eu pudesse escrever o que agora sinto, haveria de pôr sorrisos em cada rosto e fazer com que provassem do que tento, mas não sei dizer! Só sei ser feliz, não ouso descrever com minhas letras. Este talento é só para grandes almas. Sou apenas caminhante, uma aprendiz em definir sentimentos.

Enfim, em dias assim que estou vazando de felicidade chego achar que ofensas são fofos flocos de algodão onde posso me deitar e rolar abraçada a eles. E palavras feias são coloridas e macias jujubas. Fáceis e saborosas de serem digeridas. Desprezos são vidraças tão limpas que não as vejo, só as lindas flores do jardim através delas.

Não, eu não perco o juízo se fico tão feliz como estou neste momento. É que se estou flutuando em sorrisos não vejo erros, pois tudo fica assim tão bom!rs


Djanira Luz
Enviado por Djanira Luz em 03/02/2010
Alterado em 03/02/2010
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