Djanira Luz dj@
As Palavras Que Criam Vida...
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AMOR, MUITO ALÉM DA CIÊNCIA DA MENTE...


Ele não tem cor, raça, sexo, credo, classe social, nacionalidade ou forma definida. Foi isso o que pensei em relação ao amor, em se estar apaixonado. Após ouvir o testemunho de uma mulher no programa Palavra de Mulher da Rádio Amiga FM 105, 9 com a querida apresentadora e escritora Aline Romariz, comecei a questionar as afirmações científicas a respeito da paixão.

Segundo a Ciência, os neurotransmissores despertam a paixão pelo simples toque das mãos, a troca de olhares ou o cheiro estimulante e característico de uma pessoa específica. Quando nos agradamos de alguém, o cérebro fica com grande quantidade de feniletilamina, um neurotransmissor responsável por sensações agradáveis quando apaixonados.

Beleza! Até então, tudo bem. Mas, a mulher relatou que havia conhecido um homem num site de bate-papo sem fotografia ou voz e mesmo assim, tanto ela quanto ele se apaixonaram. Depois do encontro de fato, se confirmou e se fortaleceu tudo o que sentiam bem antes do contato físico. Hoje permancem juntos, felizes e apaixonados! Então! Não houve o toque, não houve a troca do olhar, nem o cheiro da atração. Como explicar a paixão?

Penso que o amor vai ser por toda a vida o mais belo de todos os mistérios, o mais difícil dos hieróglifos a ser desvendado, se é que conseguirão revelar. Quanto a mim, acredito que amor não tem mesmo explicação.

Por isso que digo que paixão vai além da compreensão humana, pois é algo divinamente belo e grande. Portanto, não importa que o amor nos venha branco ou negro, amarelo ou pardo, gordo ou magro, cristão ou judeu, espírita ou ateu, italiano ou espanhol, alto ou baixo, rico ou pobre.

Além de tudo isso, dos toques e cheiros, a palavra tem o poder de nos tocar bem mais lá no fundo da mente e se abrigar no coração de um ser apaixonado. Isso vem provar que o amor não escolhe tão somente pela aparência da casca de um determinado corpo, e sim a essência. Então, a mente faz a leitura daquilo que lhe causou alegria e transfere para a imagem da pessoa transmissora de tantos êxtases e apaixona-se pela ideia que ela transmitiu.

Esse é o melhor momento em que podemos usar aquele dito “o amor é cego”. Sim! Cego para a superficialidade da aparência e uma cristalina visão para o que mais importa, a pureza de um coração verdadeiro.

Afinal, amor é isso. Inexplicavelmente belo de se sentir e de se viver. Sem complicações da mente ou demasiadas explicações científicas.
 
 
   


Djanira Luz
Enviado por Djanira Luz em 19/11/2009
Alterado em 07/05/2013
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