Djanira Luz dj@
As Palavras Que Criam Vida...
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A
CARÊNCIA E O AMOR...



Nenhuma pessoa deveria unir-se a outra depois de uma desilusão amorosa, depois de perder o emprego ou depois do falecimento de alguém muito próximo e querido ou após alguma situação em que a carência o faça mendigar por amor.

Há casos em que acontece de ser amor mesmo, porém, na maioria das vezes, é carência. A carência faz com que nos apeguemos ao outro como a tábua da salvação num mar bravio e solitário.

De início, essa união para suprir carências pode até ser alentador. Alentador? Mas, um homem e uma mulher devem unir-se tão somente por amor, pois do contrário, com o tempo serão dois insatisfeitos. Há pessoa que se una a outra que não tem nada a ver com seu estilo de vida, o faz por necessidade, por desejo de proteção, carência afetiva.

Amor não é alento... Amor é algo grandiosamente belo. Amor arde, faz-nos sentir o coração pulsar feito tambores. Amor nos faz felizes e entusiasmados pela vida!

Quanta gente vive um relacionamento “estável”, mas sonha com um amor de verdade? São aqueles que casaram por compaixão, por gratidão, por carências, por "n" motivos, menos amor... São eternos frustrados em busca de um amor de verdade. Eles não são felizes no amor e não fazem o outro feliz por que o outro sente que ali não há ou nunca houve amor de verdade. O que havia ali era uma carência que se tornou dependência, comodismo e por fim, vira uma incessante busca pela independência para amar de verdade.

Por mais que se tente, uma hora o coração cobra um amor que o faça arder, que o faça feliz. Amar de verdade é quando você, sem nem bem saber explicar, só em ver, ouvir o outro, o coração o faz levitar. Você quase para de respirar ou fica ofegante. O coração dispara, um frio invade a barriga, você sente uma vontade de ficar cantando, dançando, rindo à toa. E acha tudo mais bonito, tudo mais fácil e suportável... Até o trabalho flui melhor!

Quando amamos a vida fica mais bonita, pois o amor é feito de cores e só um coração apaixonado é capaz de enxergá-las.

Então, quando você estiver triste, numa cidade para estudar longe da sua família, desempregado, divorciado, de luto... Aguarde um tempo para envolver-se num relacionamento amoroso. Você poderá correr o risco de confundir carências com amor...

E você não vai querer ficar feito um disco antigo de vinil repetindo aquela velha canção do Rei... (...)E ter a vida inteira pra me arrepender...” Não vai... Vai?

Então, cabeça fria! Aguente firme e espere o amor chegar, não tenha pressa... A tempo e a hora, certamente ele virá. Virá sim!



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Djanira Luz
Enviado por Djanira Luz em 21/03/2009
Alterado em 22/03/2009
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