CARTEIRO NOSSO DE CADA DIA...
Com seu passo bem ligeiro
Transversal ao ombro, pasta
Lá vem ele, o simpático carteiro
Com a sola do sapato gasta.
Caminha por muitas ruas
Trazendo conta, confidência
As casas já são quase suas
De anos de convivência...
Hoje o carteiro tem receio
De acabar sua profissão
O povo só manda e-mail
Nada de carta ou cartão!
As pastas, antes pesadas
Agora estão cheias de espaços
Poucas cartas endereçadas
Seguem assim entre percalços...
Carteiro sonha com antigos romances
Das cartas com papel perfumado
Para que volte a ser tudo como antes
Entregar missivas ao casal apaixonado.
Djanira Luz
Enviado por Djanira Luz em 03/02/2009
Alterado em 03/02/2009