Bill Gates quando criou o software Windows, revelou-se um visionário. Com ele o mundo aprendeu a sonhar, a ir mais à frente, a chegar mais longe, a encurtar distâncias, a unir universos, a quebrar barreiras. Tudo isso devido a ele ter aberto janelaspara o mundo.
Aproveitando a brecha de uma janela, venho dizer que prefiro janelas a portas. Fique claro que eu falo de uma forma figurativa. Bem, vou abrir a janela da minha mente para clarear os meus pensamentos.
Vejo portas como atitudes. Abro ou fecho para aquilo que me agrada ou não. Fecho porta e digo “não entre” para o importuno, para o inconveniente, para o incômodo etc. Uma porta fechada para alguém é como dizer “não quero", "não posso", "não desejo", "retire-se”. Todas essas atitudes que tomamos quando não estamos satisfeitos com o outro ou com o desconforto que o outro nos causa. É bem mais fácil fechar portas do que abrí-las.
Agora janelas são sentimentos. Janela foi projetada para que a luz do Sol e o ar entrem na casa. Janela é uma passagem onde os sentimentos podem circular livremente. Por ela posso observar, apreciar, analisar, e assim dar uma opinião sincera.
Como porta, corro o risco de atitudes impensadas, precipitadas, de agir impetuosamente e fazer um julgamento injusto, beneficiando somente aquele ou aquilo que me agrada. Já fechei muitas portas, abri outras. Também fecharam algumas para mim. Outras sempre estarão abertas, independente do que eu venha a fazer.
Janelas são reflexivas. Por elas é possível visualizar com maior atenção ao que faz bem e o que é belo, e também, observar os possíveis erros, algumas falhas ou algo que se precise melhorar. Prefiro a janela. Entre mim e ela há uma troca. Por ela analiso e concluo. Por ela me ilumino e refresco o interior dando-me ideias, visões e um mundo de infinitas oportunidades para criar.
Portas são atitudes. Janelas, sentimentos.