Gosto da calmaria da tenra manhã
De abrir a janela, sentir a aragem
Do refrescante aroma de hortelã
Na têz pálida sem maquiagem...

De manhazinha – hora mais nua
Nenhum olhar ou confusão
Eu despida, ninguém na rua
Roupas caídas, suave solidão...

Ah... Doces manhãs felizes
Enche meu peito de esperança
Leve tudo que na vida aflige
Que leve fico feito criança...

Assim revigorada sigo meu dia
Determinada para vencer e lutar
Mais uma batalha que se inicia
Mesmo se cair, posso me levantar...

Outra noite, nova manhã de paz
O Sol majestoso de longe aponta
Secam lágrimas e um sorriso se faz
Nova mulher em mim desponta...